Cadastrada no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) há cerca de 6 anos, Maria Aparecida da Silva soube que era compatível com um homem que estava em São Paulo. Assim, a técnica de enfermagem doa a medula e salva do paciente.
Cida da Vacina, como é conhecida, mostrou que solidariedade de verdade encara dores e incômodos. Ela deixou Arapiraca, em Alagoas, rumo a São Paulo para a doação.
A técnica relata que, apesar da dor, o sentimento de ajudar o outro prevalece. Segundo ela, o processo de doação é doloroso: é feita uma punção no osso da bacia e dura cerca de 90 minutos. Mas ainda assim, ela persistiu e foi em frente.
Doação, um ato de amor
A técnica de enfermagem destacou a importância de mais pessoas se cadastrarem como doadores.
Profissional de saúde, Cida lembrou que as chances de encontrar compatibilidade são muito baixas, especialmente fora do núcleo familiar. Segundo ela, a probabilidade é de uma em 100 mil.
O procedimento de transplante ocorreu no início de outubro, e Cida espera conhecer o receptor de sua doação no futuro. Pelas regras do Redome, o contato só pode ocorrer em 18 meses.
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Felicidade dupla
Cida deixou Arapiraca às vésperas de nascer sua netinha, mas mesmo assim, ela viajou até SP.
A técnica disse que sua felicidade era dupla: a chegada da bebê tão esperada e poder ser doadora compatível de medula.
Segundo a técnica de enfermagem, felicidade é servir e ajudar na chance de salvar vidas e trazer esperança a quem enfrenta doenças, como a leucemia, de acordo com o site Debate Alagoas.
Solidariedade real. Ao saber que era compatível, uma técnica de enfermagem doa a medula e salva a vida de um paciente em SP. Foto: Redome/Inca
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