Um aluno do 9º criou um dispositivo que detecta pesticida em frutas e legumes e ganhou um baita prêmio por isso. O menino vai receber US$ 25.000 (aproximadamente R$ 145 mil).

O PestiSCAND usa medição da luz refletida nas frutas e vegetais para identificar a presença de pesticidas nelas. Para chegar no resultado final, o jovem Sirish Subash, de uma escola dos Estados Unidos, testou o dispositivo com mais de 12 mil amostras de maçãs, espinafres, morangos e tomates.

Tamanho esforço rendeu ótimos frutos, literalmente. O prestigioso título de “Melhor Jovem Cientistas”, por vencer o Desafio Jovem Cientistas da 3M, agora é dele. A juventude está vindo com tudo.

Como funciona

Diferentes materiais refletem e absorvem diferentes comprimentos de onda de luz e é assim que o projeto funciona.

Com o dispositivo, Sirish procura comprimentos de onda específicos relacionados aos resíduos de pesticidas nos alimentos.

Após escanear o alimento, o PestiSCAND usa um modelo de aprendizado de máquina de inteligência artificial para analisar as ondas de luz e determinar a presença das substâncias.

Com o sensor e um robusto processador, o protótipo teve uma taxa de precisão maior que 85%! Detalhe, tudo isso custando aproximadamente R$ 100.

Leia mais notícia boa

• Mulher de 52 vai de obesa a fisiculturista em 5 anos e ganha prêmio estreante fitness
• Enfermeira que canta para crianças internadas ganha prêmio de Heroína Anônima
• Brasileiro vencedor do Prêmio Nobel de Ciência Jovem quer monitorar rios do país

Motivado por uma dúvida

A ideia de construir o produto começou depois de uma dúvida.

Quando o jovem ia comer alguma fruta, sua mãe sempre insistia para que ele lavasse bem o alimento.

Os questionamentos o levaram a se perguntar. “Será que a ação preventiva realmente fazia algum bem?”.

Prevenir doenças

As descobertas do menino foram incríveis. Sirish leu artigos que mostravam a relação entre resíduos de pesticidas e problemas de saúde como câncer e Alzheimer.

Mesmo lavando, apenas uma pequena parcela da contaminação é eliminada.

“Se pudéssemos detectá-los, poderíamos evitar consumi-los e reduzir o risco desses problemas de saúde”, destacou o aluno do 9° ano.

Prêmio dos sonhos

Ser cientista é o sonho do garoto e com o prêmio, ele deu um grande passo adiante.

Torie Clarke, diretora de relações públicas da 3M disse que os projetos finalistas, entre eles o de Sirish, demonstraram uma capacidade incrível para enfrentar desafios do mundo.

O estudante quer muito cursar MIT, uma das universidades mais prestigiadas do mundo.

E o valor do prêmio dele vai ser guardado para investir nas mensalidades.

Sirish quer usar o valor do prêmio para pagar as mensalidades da faculdade. – Foto: Grace Maliska